quinta-feira, 13 de março de 2014

Licores portugueses

A destilação da água com líquidos aromáticos é conhecida desde a Antiguidade. Mas só em 900 a.C. é que os árabes inventaram a produção do álcool por meio da fermentação.

A produção de licores aconteceu depois. No início, só adocicavam o álcool ao qual, grosseiramente, adicionavam xaropes e ervas (estas, tanto para dar gosto quanto para fins terapêuticos).

Na Idade Média, o vinho (e mais tarde o álcool) era o principal antisséptico. Mas as plantas, raízes e ervas eram pesquisadas pelos monges para a cura de várias doenças. Ao álcool açucarado eram misturados limão, rosa e flor-de-laranjeira. Os alquimistas levaram tais pesquisas adiante.

Em determinada altura acreditava-se que a infusão de pepitas de ouro ajudam a curar uma lista longa de doenças.

No século XIII Arnaldo de Villeneuve preparou uma poção de vinho, ervas e ouro que salvou o Papa da morte. Quando a Peste Negra se espalhou pela Europa, no século XV, os licores associados a bálsamos vegetais e tónicos tornaram-se medicamentos preciosos.

Os italianos ao longo dos séculos sofisticaram a produção de licores. A rainha Catarina de Medicis, de visita a Itália, levou algumas receitas para a França. Luís XIV, apreciador da bebida, deliciava-se com um licor de âmbar e grãos de anis, canela e almíscar.

Hoje temos em Portugal uma produção muito desenvolvida e de excelente qualidade.





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