quinta-feira, 20 de março de 2014

Porque a cortiça não é só para turistas

É uma grande mancha verde escura no mapa de um pequeno país, 736 mil hectares que correspondem a cerca de um terço do total da área de montado de sobro nos 7 grandes produtores mundiais: Portugal, Espanha, Argélia, França, Tunísia e Itália. 

Além Tejo, reina o sobreiro mediterrânico, Quercus Suber, de que Portugal extrai todos os anos quase 190 mil toneladas de cortiça, que correspondem a cerca de 51% a 54% da produção mundial.


O sobreiro é uma árvore que tem que ser amada e cuidada por várias gerações. Leva cerca de 25 anos a produzir as cortiças. Com colheitas em ciclos de 9 anos e que se podem estender ao longo de 150 anos.


Desde tempos imemoriais que a cortiça faz parte do quotidiano. Hà 5000 anos já era usada nas artes da pesca desde a China à Babilónia. No século XIII Portugal publicou as primeiras leis de protecção à cortiça.


A aliança entre a cortiça e o vinho veio trazer um grande impulso à produção de cortiça. 

Nos dias de hoje a indústria da moda e dos acessórios adoptou com muito êxito a cortiça nos seus artigos.

A cortiça deu lugar a  produtos versáteis, elegantes e aliados da natureza.




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